MP promove debate sobre educação inclusiva

2015julho17_educacaoTemas como o direito à igualdade, dignidade e autonomia da pessoa com deficiência estão em debate hoje, dia 17, durante o encontro ‘Escola e Família – Juntos por uma Educação Inclusiva’, na sede do Ministério Público estadual, no CAB. Promovido pelo MP, por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação (Geduc) com o apoio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação do MP (Ceduc), o evento conta com a presença de promotores de Justiça, sociedade, familiares de pessoas com deficiência, representantes de conselhos de educação, professores e diretores de escolas públicas e particulares. A abertura foi realizada pela promotora de Justiça do Geduc, Cíntia Guanaes, que convidou as pessoas presentes no auditório a usarem uma faixa nos olhos para que tivessem a experiência de assistir a palestra sem enxergar. “O objetivo é propor uma experiência para que possamos ter uma ‘nova visão’ da deficiência visual”, explicou a promotora de Justiça Cíntia Guanaes. Ela ressaltou que a verdadeira inclusão só acontecerá de fato caso todos os atores estejam envolvidos, o que inclui a presença da escola, família, Estado e sociedade.

2015julho17_educacao2Na mesa de abertura estavam a promotora de Justiça Maria Pilar, coordenadora do Ceduc; o promotor de Justiça do Pará, Waldir Macieira da Costa Filho, vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid); Terezinha Neder, representando a presidência do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-Ba); Maely Valadão e Maria de Lourdes Di Dio, que apresentarão a perspectiva da família sobre educação inclusiva; a neuropediatra Rita Lucena; Mariene Maciel da Associação de Amigos e Familiares da Gente Autista (Afaga); e Lívia Borges da Associação Baiana de Síndrome de Down (Ser Down). O promotor de Justiça Waldir da Costa Filho destacou que é necessário que haja uma visão multidisciplinar, pois “mesmo que existam três pessoas na escola com a mesma deficiência cada uma precisa ser ‘vista’ de maneira diferente. E a convivência possibilita aos professores ver as necessidades individuais de cada um”, explicou. O evento contou também com palestras sobre os temas “Movimento de Incluir – Perspectiva da Família”; “Saúde e Educação – Atuação e interação”; “Os Movimentos Sociais e a Revolução na Educação”; “Educação Inclusiva na Escola Privada: Vivenciando e Aprendendo”; “Coordenação Pedagógica de Inclusão – Uma Experiência”; “A Dor e o Prazer de uma Grande Lição”; e “Conselhos

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